domingo, 11 de março de 2012

Reunião com Norah (representante do governo)

No dia 08 de março, o dia em que comemoramos o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, nós as mulheres Liderança Estratégica participamos de uma reunião com Norah (representante do Governo do Estado) aqui na comunidade. 

Marcamos a reunião com ela para falar sobre alguns assuntos que estão causando polêmicas na comunidade, por exemplo: 
  • Quais os critérios para receber as casa térrea e a casa especial;
  • Como é que vai funcionar a lista de espera;
  • Para que serve o documento que os moradores assinaram no momento da entrega das casas;
  • Saber a resposta da pesquisa que fizemos na área piloto.
Fátima também questionou sobre as pessoas que estão no auxílio passando dificuldade, pois muito viviam da pesca e agora não tem da onde tirar seu sustento, enquanto muito que receberam sua casa não querem morar e estão alugando. Ela sugeriu que na próxima área a ser entregue deveria ser avaliado quem realmente será beneficiado dando prioridade às pessoas que estão passando necessidade. 

Norah respondeu que não pode fazer isso, a não ser que alguém queira trocar. Pediu que nós do Grupo de Poupança pegássemos o nome dessas pessoas e encaminhasse para o escritório, pois se sobrar casa na próxima área essa pessoas poderiam ser privilegiadas. 

Por Ana Mirtes

quarta-feira, 7 de março de 2012

Antecipando o dia 08 de março.


Nós, mulheres da periferia



Sempre escutamos frases como "ela é formada, mas não na USP" ou "ela é ótima, mas mora longe", mas o tempo ensina a não ter vergonha da periferia


Se a periferia tivesse sexo, certamente seria feminino. Como coração de mãe, ela abraça os seus filhos sem distinção, sem ver se é belo ou feio, dentro ou fora dos padrões.

No dicionário, periferia é a região mais afastada do centro. Um termo que designa apenas um espaço geográfico, não o pior lugar da cidade.

Em São Paulo, há mais de 650 mil mulheres vivendo na periferia -e presentes em toda a cidade, trabalhando, estudando e saindo com os amigos. No Brasil, quase 22 milhões de mulheres são chefes de família.

E para quem é considerada uma favelada, alcançar o ensino superior é quase impossível. É como se ela nascesse com seu destino determinado. Jamais vai ter dinheiro para pagar a universidade e a escola pública não vai prepará-la.

Mas agora, belas, agressivas, cheias de gana e autoconfiança, essas mulheres estão driblando as dificuldades para ascender socialmente. Passaram a incluir mais uma atividade em sua dupla jornada, que se tornou tripla, pois também estudam.

Hoje, mais do que nunca, mães que não tiveram oportunidades de ensino podem sonhar com o estudo dos seus filhos. Na periferia, a mãe tem orgulho de dizer à patroa que seu filho "fez faculdade".

Não que o diploma de ensino superior tire a sensação de ser marginalizada. "Ela é formada, mas não na USP. É uma ótima profissional, mas mora muito longe." Essa é a realidade de muitas das 3,6 milhões de brasileiras que fazem faculdade.

Situação que apaga e esconde diversas características da população que está longe dos grandes centros. A periferia tem, sim, pessoas interessadas em arte, moradores engajados em movimentos sociais e políticos que querem mostrar a pluralidade deste "outro mundo".

Yhorranna Ketterman, moradora de Taipas, zona norte de São Paulo, é um exemplo. Ficou grávida aos 17 anos. Sugeriram que ela abortasse, ela recusou. Aos 28 anos e com dois filhos, Yhorranna sonha com uma casa, pois vive em uma moradia irregular. Na favela onde mora, os becos são apertados. Ao abrir a porta, só vê casas coladas -ao menos pode pedir para a vizinha ficar de olho nas crianças quando vai trabalhar.

Ela é metalúrgica e se separou do marido depois de uma briga que a deixou com o dedo torto. Já apanhou, mas também bateu. Como mulher forte que é, decidiu fazer a operação para não ter mais filhos, encarando o machismo do então parceiro, que não quis fazer a vasectomia.

Sozinha e chefe do lar, Yhorranna manda na sua vida.

Não basta, no entanto. Quem de nós nunca ouviu a famosa afirmação: "Você não parece que mora na periferia." Bom, até onde sabemos e vemos, as mulheres da periferia não têm apenas um padrão de beleza, não usam as mesmas roupas e não gostam de um único tipo de música.

Somos negras, brancas, jovens, idosas, mães de outras meninas. Gostamos de fotografia, balé, funk, teatro. Na entrevista de emprego, o local onde moramos cria constrangimento. "Sim, tomo ônibus. Trem. Dois metrôs. E ônibus de novo." No happy hour, é comum escutar: "Lá entra carro? Essa hora é perigoso. Quer dormir na minha casa?". A resposta é não. Saímos cedo, voltamos tarde, mas sempre voltamos.

Trabalhamos perto, trabalhamos longe, dirigimos carros, usamos ônibus. Somos várias, diferentes histórias, o mesmo lugar. É impossível nos reduzir a um estereótipo.

Com o tempo, a mulher aprende a dizer que seu bairro não é tão perigoso quanto pregam. Aprende a não ter vergonha de dizer que é da periferia, pois é lá que estão suas raízes e tudo aquilo que aprendeu.

Ser mulher na periferia é também esperar mais de um mês para ir ao ginecologista. É não conseguir creche para seus filhos. Mas nada disso intimida. Nesta semana da mulher, vale lembrar que pobreza maior é não ter espaço para ser. Na periferia, elas são: mulheres guerreiras.


BIANCA PEDRINA
, 27, é jornalista e mora em Taipas
JÉSSICA MOREIRA
, 20, estuda jornalismo e mora em Perus
MAYARA PENINA
, 21, de Paraisópolis, estuda jornalismo
SEMAYAT OLIVEIRA
, 23, jornalista, vive na Cidade Ademar
PATRÍCIA SILVA
, 23, é jornalista e mora no Campo Limpo
Todas são correspondentes do blog Mural, da
Folha.comFonte:
São Paulo, quarta-feira, 07 de março de 2012Opinião

sexta-feira, 2 de março de 2012

Protesto

Moradoras da ilha de Deus prostetaram com  relacão ao auxílio moradia que fazia dois mêses que não recebiam, e um grupo de 40 mulheres pararam a obra que esta acontecendo na Ilha; Quando as mulheres entrarão na obra  tocarão fogo em pneus os homens que trabalham na obra ficarão adimirados com a atitude e a coragem das delas que estavão lutando pelo seu direito e que elas tem a coragem que os homem não tem, pois muitas vezes eles pensão em para a obra por o salário atrasa mais não tem coragem, e ficarão a dimirados com elas.E essa é uma caracteristaca das mulheres da ilha de Deus que sempre se mobilizam para o bem da comunidade.

Postado por Ana Mirtes

Visita a Vla Tamandaré

O grupo de poupança da ilha de Deus foi ate a comunidade Vila tamandaré, com o intuito de de mostra o projeto de poupança comunitaria e mostra a forma que trabalhamos para juntos com os poupadores mudar a realidade que vivemos, a comunidade é muito humilde e carente e se interesarão bastate e  ficarão muito entusiasmada afim de forma logo um grupo e também concordarão que a união faz a força.poupança.




Postado por Ana Mirtes

Visita a Suape (comunidade Cepovo)

O grupo de poupança fomos ate Suape leva o projeto de poupança comunitaria,como aviamos planejado.Entramos em contato com uma das moradoras chamada Odete, atráves de uma moradora antiga de lá que agora mora na ilha de Deus. Chegando lá vimos que a comunidade é realmente nacessitada de ajuda; E a Odete e filha do lider comunitario, e ela contou a forma que seu pai trabalha, vimos que ele é uma pessoa que realmente luta pelo bem da sua comunidade. E lá elas estão bastante aflitas pois alguns anos atras passarão por um cadastro e ficarão sabendo que elas serião retirada de lá, depois o orgão responsavel deserão que elas não seria retirada da area, mais os novos moradores que chegarão serão retirado,e o pai dela esta lutando para que essaa pessoas não sai dela. Bom no fim da reunião Odete afirmou que esta bastante interesada pelo projeto e que não ver a hora de voltarmos lá para forma o primeiro grupo de poupança da vila Cepovo.

Postado por Ana Mirtes